Não imaginamos um planeta sem plásticos…
Esta visão não faz parte de NOSSA utopia.
Pensamos num mundo consciente daquilo que produz, da forma com que consome bens e serviços, que saiba exatamente o que a atitude individual pode resultar quando considerada a coletividade. Um cidadão que reflita sobre os danos ambientais que seus rejeitos provocam quando a destinação é inadequada.
Um consumo consciente.
O que precisamos fazer é livrar as pessoas do estado de torpor provocado pela própria incapacidade de lidar com os materiais poluentes que lhe são vendidos, atrelados a uma imensidão de produtos, inclusive os de primeira necessidade.
É necessária a reflexão de que é possível reduzir a aquisição exagerada, desnecessária de material plástico, assim como o zelo na sua conservação e destino.
Nossa ação do dia 28/11/09 é simbólica e irrelevante, pois há uma série de materiais correlatos similares e extremamente poluentes. Mas a mensagem que queremos passar, não!
O ato de deixar ou atirar uma sacolinha plástica na rua ou em áreas rurais, muito embora não represente transtorno para o meio ambiente, deve ser visto como coadjuvante de milhões de práticas iguais e concomitantes. E este conjunto sim, é prejudicial e polui, prejudica, mata.
Outro aspecto que ficará à mostra durante o ato público, será a destinação das tais sacolinhas, que serão trocadas pelas reutilizáveis. O montante não terá valor comercial algum, nem praticamente nenhuma utilidade.
Então, estimularemos os que comparecerem ao evento, a sugerir soluções para o problema que teremos em mãos. Isto já promoverá uma reflexão interessante.
Com o desafio lançado a outras cidades de Mato Grosso do Sul, ou de outros Estados, a idéia principal ganhará em abrangência.
Portanto, isso não significa que estaremos desafiando a cadeia produtiva de distribuidora de plásticos, nem a administração pública constituída.
Muito pelo contrário.
Entendemos que nosso ato pavimentará um caminho inicial para que a implantação da tão almejada Coleta Seletiva de Lixo, através de um pensamento coletivo, casa a casa, bairro a bairro, seja mais efetiva e voluntária.
Porque, tomamos a iniciativa?
Para mostrar que nós cidadãos estamos atentos aos fatos, que temos interesse no assunto, que clamamos pelos cuidados da prerrogativa do Estado, que estamos preocupados com futuro do nosso planeta.
Simples assim.
Importante assim!
Por Geraldo Tomas, Corretor de Seguros e Preocupado com o Futuro do planeta
Consumo Sustentável 